A eternidade cabe entre duas bocas
Duas palavras, uma canção, perfume
Não pede espaço, muito tempo
Mais é força que o quanto dure
Corre nas mãos, carinho à toa
Numa lição, segredo, norte
Passa na flor, vento que voa
Cria-se em vida, vive na morte
Diz pro jovem, não me espere
Pro mais velho, que sossegue
Cada sol, suspiro, amora
Em cada pulso se entregue
Que pra sempre sim, demora
Mas o eterno é muito breve.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
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