quarta-feira, 7 de maio de 2008

Entre dois segundos

A eternidade cabe entre duas bocas
Duas palavras, uma canção, perfume
Não pede espaço, muito tempo
Mais é força que o quanto dure

Corre nas mãos, carinho à toa
Numa lição, segredo, norte
Passa na flor, vento que voa
Cria-se em vida, vive na morte

Diz pro jovem, não me espere
Pro mais velho, que sossegue
Cada sol, suspiro, amora

Em cada pulso se entregue
Que pra sempre sim, demora
Mas o eterno é muito breve.