terça-feira, 18 de novembro de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Entre dois segundos
A eternidade cabe entre duas bocas
Duas palavras, uma canção, perfume
Não pede espaço, muito tempo
Mais é força que o quanto dure
Corre nas mãos, carinho à toa
Numa lição, segredo, norte
Passa na flor, vento que voa
Cria-se em vida, vive na morte
Diz pro jovem, não me espere
Pro mais velho, que sossegue
Cada sol, suspiro, amora
Em cada pulso se entregue
Que pra sempre sim, demora
Mas o eterno é muito breve.
Duas palavras, uma canção, perfume
Não pede espaço, muito tempo
Mais é força que o quanto dure
Corre nas mãos, carinho à toa
Numa lição, segredo, norte
Passa na flor, vento que voa
Cria-se em vida, vive na morte
Diz pro jovem, não me espere
Pro mais velho, que sossegue
Cada sol, suspiro, amora
Em cada pulso se entregue
Que pra sempre sim, demora
Mas o eterno é muito breve.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Marladeiramato
Guardei um lugar na frente para
marcar minha gente lesa
Lhe joguei pro outro lado
para salvar a minha pressa
Pra sujar, pequenos papéis e mentes
Plantados no chão da sala de estar [achando
o absurdo, tranquilamente,
um modo simples de viver normal
Minha terra é pra passar na frente
Pra colher mesquinho o que plantei
semente para nascer país
Minha terra é pra chorar calado
Reclamar contente
Ser sempre raiz
marcar minha gente lesa
Lhe joguei pro outro lado
para salvar a minha pressa
Pra sujar, pequenos papéis e mentes
Plantados no chão da sala de estar [achando
o absurdo, tranquilamente,
um modo simples de viver normal
Minha terra é pra passar na frente
Pra colher mesquinho o que plantei
semente para nascer país
Minha terra é pra chorar calado
Reclamar contente
Ser sempre raiz
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